domingo, 31 de março de 2013
O último discurso, o Grande ditador
"Sinto muito, mas não pretendo ser imperador. Não é esse o meu ofício. Não quero governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria apenas de ajudar: judeus, não judeus, negros ou brancos.
Todos nós desejamos ajudarmo-nos uns aos outros. São assim os seres humanos. Queremos viver para o bem do próximo e não para o seu infortúnio. Por que razão nos havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Há espaço para todos neste mundo. A Terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza! Porém, perdemos-nos. A cobiça envenenou a alma dos homens, fez erguerem-se no mundo as muralhas do ódio, e tem-nos feito marchar a passos largos para a miséria e para a morte. Criamos a era da velocidade, mas sentimo-nos aprisionados dentro dela. A Máquina, que produz abundância, tem-nos deixado na penúria. O nosso conhecimento, transformou-nos em cépticos; a nossa inteligência, fez-nos duros e cruéis. Pensamos muito e sentimos muito pouco. Muito mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Muito mais do que de inteligência, precisamos de afeto e de ternura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo estará perdido.
A aviação e a rádio aproximaram-nos mais. A sua própria natureza é um apelo eloquente à bondade do homem. Um apelo à fraternidade universal, à união de todos nós. Neste preciso momento a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo fora, milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas… vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes.
Aos que me podem ouvir, eu digo: “ Não desesperem! A desgraça que se abateu sobre nós não é mais do que o fruto da cobiça em agonia, da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores caem e o poder que arrebataram ao povo, ao povo há-de regressar. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá."
Charles Chaplin'
Uma lembrança recente...
As coisas mudam,
Como o tempo passa,
Pessoas vêm e pessoas vão...
O que importa não é o quanto
Esperamos ou recebemos delas,
Mas sim o que guardamos...
Os sorrisos que sorrimos ao seu lado,
As lágrimas de tristeza ou alegria,
Que apartamos um do outro.
O que fica é o sentimento...
Para onde o outro vai,
Onde chegamos,
Tudo isso pouco importa...
O bom é lembrarmos,
O melhor é guardarmos o sentimento...
Sentirmos que os momentos
Passados ao seu lado
Foram tão bons que se eternizaram,
Na memória, em nossos corações!
Amanda Nascimento'
Uma dedicação à uma amiga, Maria Luiza!
sábado, 16 de março de 2013
Os dias nublados
Os dias nublados mostram o que o sol oculta,
trazem à tona toda a melancolia de um sujeito largado,
à própria sorte...
De um alguém abandonado que necessita de um olhar a mais,
necessita de algo a despertar sua alegria,
despertar-lhe o que de bom se tem, ou não...
os dias nublados ocultam a chuva,
o sol está distante e as nuvens trazem a impressão de olhos escuros,
amargos.
amargos.
Não é culpa da vida ou do destino que tudo esteja como está,
mas dele mesmo, seus passos o trouxeram a onde está agora,
no fim, no seu fim.
O seu fim não tem endereço,
não tem telefone,
não tem nome, não tem vida.
O seu fim foi ele quem o criou,
não tem começo, apenas fim.
Não como um fim qualquer, mas
sim o fim do fim,
Um começo para mudar.
Amanda
Nascimento’
Flores como Amores
“As flores têm cheiros,
Têm cores,
As flores são como amores,
Amores correspondidos,
Amores abandonados,
Amores crescidos
Ou solitários,
Mas ainda assim amores,
Os arrematados na simples existência,
Ou conseguidos à insistência,
Os que ficam pra sempre,
Os que vêm e vão a cada verão,
Os que fazem chorar
Ou simplesmente lembrar.
Amores que passam, que ficam...
Enfim, amores são amores,
Tal como a beleza das flores
Ou mesmo de meus amores...”
'Amanda Nascimento'
domingo, 10 de março de 2013
Invade-me
" Tu és vento,
Tu és meu ar...
Tu és o teto do meu quarto,
O lençol da minha cama...
Pensamento mais profundo,
Daqueles que se quer me deixa pensar...
Tu és o grito de minha alma,
A única que me ama...
Às vezes te deixo de lado
E é nesses que algo de produtivo faço...
Mas, sinceramente?!
Óh preguiça, adoro quando me invades e fazes de mim o teu espaço!"
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